ESG na Construção Civil: O Caminho para a Sustentabilidade e Crescimento

No último ano, o setor de construção, shoppings e propriedades deram passos significativos em direção à melhoria de seu score ESG. Entretanto, desafios persistentes como a intensa pegada de carbono dos materiais de construção e riscos trabalhistas continuam a assombrar o setor.
A construção civil, um dos pilares da economia brasileira, também é um dos setores com maior impacto ambiental e social. Segundo o World Green Building Council, essa indústria é responsável por quase 40% das emissões globais de CO2, mais de um terço do consumo de energia e 12% do uso de água. Além desses desafios ambientais, o setor encara questões sociais e de governança, como precarização do trabalho, violações de direitos humanos e falta de transparência, que prejudicam a reputação e a competitividade.
De acordo com o KPMG ESG Yearbook, o setor também enfrenta desafios com incidentes envolvendo comunidades locais e fornecedores, afetando a reputação de 66% das empresas nos últimos três anos.

Melhorias ESG para a Construção Civil

Mas como o setor pode aprimorar sua atuação em ESG? Aqui estão algumas dicas e exemplos de boas práticas:

1. Redução das Emissões de Carbono

  • Utilização de materiais de construção de baixo impacto ambiental, como madeira certificada e concreto reciclado.
  • Investimento em eficiência energética, com uso de fontes de energia renovável, sistemas de iluminação inteligente e isolamento térmico.
  • Compensação de emissões inevitáveis por meio de projetos de reflorestamento ou créditos de carbono.

2. Saúde e Segurança dos Trabalhadores

  • Rigorosa conformidade com as normas regulamentadoras (NRs) de saúde e segurança no trabalho.
  • Fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), treinamentos e exames médicos periódicos.
  • Condições de trabalho dignas, respeito aos direitos trabalhistas e combate ao trabalho infantil e escravo.

3. Engajamento de Stakeholders

  • Estabelecimento de canais de diálogo transparentes com clientes, fornecedores, investidores, comunidades locais e órgãos públicos.
  • Compreensão das expectativas, demandas e preocupações dos seus principais stakeholders.
  • Comunicação proativa das ações e resultados ESG.

4. Boas Práticas de Governança Corporativa

  • Conselho de administração independente e diverso.
  • Código de conduta claro e eficaz.
  • Sistema de controle interno robusto e política de gestão de riscos adequada.

Benefícios e impactos positivos para quem investe em ESG

Sustentabilidade vai além de preservar o planeta. Ela também atrai os melhores talentos, desencadeia vantagens econômicas e acelera o caminho para um futuro mais próspero e consciente.
Alguns dos principais benefícios para organizações que investem em sustentabilidade são:

  • Atração de Talentos: Investir em sustentabilidade é um ímã para melhores talentos, especialmente em um mercado cada vez mais competitivo com a priorização e valorização do crescimento sustentável;
  • Vantagens Econômicas: O Índice ESG da B3 valoriza empresas que adotam critérios de sustentabilidade. Essas práticas não só promovem o consumo responsável de recursos, mas beneficiam e impactam todos os stakeholders;
  • Sustentabilidade Energética: Empresas que adotam medidas sustentáveis promovem qualidade de vida para a sociedade e todas as partes envolvidas, através de impacto positivo.

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