Chegou mais um HuTalks e dessa vez o podcast da Humanizadas traz grandes nomes para falar um pouco sobre uma temática muito importante para empresas de diversos portes: modelos de gestão. E para falar sobre modelos de gestão, o CBA® não poderia ficar de fora dessa conversa. Para se ter uma ideia, o CBA® é um excelente instrumento de avaliação cultural, uma ferramenta de pesquisa da Humanizadas.
A partir dele, é possível medir a percepção do público interno com relação ao modelo de gestão de uma organização referente aos 5 princípios de gestão que levam em consideração o 1) propósito maior; 2) cultura consciente; 3) liderança consciente; 4) estratégia de valor compartilhado; 5) aprendizado e mudança.
O CBA® permite obter diagnósticos precisos, mensurar e monitorar de forma adequada a evolução cultural de organizações. E não apenas isso, essa ferramenta analisa de forma comparativa concorrentes de mercado, como também identifica a real necessidade dos stakeholders, além de fazer correlações com os resultados obtidos em projetos de cultura.
Sobre modelos de gestão, a mediadora do episódio, Gabi Ribeiro, da Humanizadas, aponta um importante questionamento sobre como incluir essa temática no dia a dia da empresa, e não algo restrito somente à liderança e qual a sua importância.
Amanda Leal, da Rede Eduzz, comenta que tudo se trata de relações e sobre o quanto as pessoas se sentem parte do todo. Ou seja, se elas se sentem ouvidas, especiais e se percebem uma troca saudável entre todos da organização. Acerca disso, Amanda cita um belo princípio da Rede: “as pessoas vêm à frente dos nossos processos”. Para ela, essa é uma forma importante para construir relações mais verdadeiras e sólidas dentro da organização.
Para Pedro Nascimento, da chairman do Grupo Anga, todo processo de gestão comunica algo, ou seja, modelo de gestão é o entendimento de que existe uma estrutura bem definida dentro das organizações que une processos e comunica coisas com objetivos semelhantes.
Para exemplificar isso, Pedro comenta que quando uma empresa estabelece dois tipos de processos contraditórios, onde um estimula a confiança e outro desestimula esse sentimento com ações punitivas, o modelo de gestão é enfraquecido. Tudo o que a empresa faz comunica algo. A ausência da comunicação, também comunica visões importantes da empresa.
Lívia Zappa, Diretora de RH CPi Tegus, reforça a importância dessa comunicação desde o começo para todos os colaboradores. Demonstrar o modelo de gestão de uma organização, a forma como ela funciona e os seus valores, é extremamente necessário para o entendimento geral de todas as pessoas que trabalham em uma empresa.
Conhecendo o modelo de gestão, o colaborador se sente parte daquele contexto, além de compreender o funcionamento interno de onde ele trabalha.
E um dos desafios apresentados por Mirian Machado Coden, cofundadora da Nortus, se dá justamente sobre como tornar esse modelo de gestão acessível, compreendido e tangível. E isso pode ser respondido de forma breve a partir da fase que se encontra a organização.
Realmente, é um exercício constante tornar esse processo e cultura visível para todos. É um processo de desconstrução para depois construção de novos modelos mais humanizados com um olhar para o indivíduo.
Por fim, é importante pensar que um modelo de gestão deve considerar o contexto da empresa, os seus valores e a sua cultura. Nesse sentido, cada organização é única e merece avaliar estratégias e modelos mais adequados para solucionar seus problemas e encontrar as melhores soluções condizentes com os objetivos que almejam.
Ouça aqui o eposiódio: